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Evento
Este projeto aborda o corpo humano enquanto máquina de alto desempenho, cyborgs e a liberdade de nos construirmos enquanto organismos cibernéticos. A investigação que o suporta baseia-se no estudo da consciência, e a falta dela, sobre as consequências da era antropocêntrica, o pós-humanismo como forma de trabalharmos em direção a novas alternativas de conceptualização do humano e a ecologia no contexto da crise ambiental, económica e política atual.
A compreensão da fundamentação material do virtual, assim como a consciente assimilação de processos e instrumentos de produção digital na trivialidade diária justificam, parcialmente, a necessidade de multiplicar e intensificar operações de mapeamento e renegociação da fronteira operacional do humano – o corpo. Living Non Organic Matter é uma vídeo-instalação que se debruça sobre a desfragmentação, dispersão e reconstrução do corpo possibilitado por sistemas de captura de imagem, dispositivos luminosos, modelação e espaço. O vídeo é baseado em imagem sintética onde se manipula um objeto antropomórfico, uma mão, extraído de uma digitalização tridimensional de um acervo museológico – estátua romana de bronze “The Youth of Magdalensberg” , do séc. XVI –, refletindo sobre ideais de representação, permeabilidade e mutação.
Bio
Catarina Rangel Pereira (Porto, 1995) envolve o estudo e exploração do corpo modificado, a conceptualização de espaço e a fisicalidade da luz e do som na sua prática artística, numa perspetiva ética-ontológica de consciencialização sobre a ecologia biológica e tecnológica, focando-se na criação de ambientes que fundem a interação entre o físico e o digital.
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